FLUIDA? VEGETAL? ANIMAL?
CONFINS E METAMORFOSES DA PROSA, DE ÁGUA-VIVA A FINISTERRA
Eduardo Sterzi
UNICAMP, Brasil
Veremos, a partir de uma leitura comparada de Finisterra, de Carlos de Oliveira, e Água-viva, de Clarice Lispector, como a invocação de esferas exteriores à cultura e à própria humanidade ? com a emergência de algo como uma retórica extra-humana, que recorre com frequência às figuras do vegetal e do animal, mas também, em suas formas extremas, do inorgânico ? passa a ser determinante para as reconfigurações da prosa romanesca nos anos 70, em obras que assinalam elas mesmas, não por acaso, os confins das experiências literárias de seus autores.
Mais informações através do contacto 231429813 ou dcdt@cm-cantanhede.pt