O Anjo que me guarda é o título da exposição de pintura de Isabel Barbas que está patente ao público na Casa Municipal da Cultura de Cantanhede, desde o passado dia 26 de abril. A inauguração contou com a presença do vereador da Cultura, Pedro Cardoso, que na ocasião agradeceu à artista plástica «a sua disponibilidade em trazer de novo a Cantanhede mais uma série de trabalhos da sua extraordinária obra, depois do assinalável sucesso de O Planeta dos Retalhos, na Biblioteca Municipal, há dois anos atrás. É um privilégio para a autarquia poder voltar a apresentar esta narrativa artística tão singular e atraente, remetendo para um universo de magia, sonho, encantamento e aventura, através da conjugação de elementos plásticos fortes em jogos de cor e movimento por vezes surpreendentes». Segundo Pedro Cardoso, «o carácter distintivo da pintura de Isabel Barbas enquadra-se na filosofia da programação da Casa Municipal da Cultura, uma filosofia que vai no sentido de consolidar este espaço expositivo como equipamento cultural vocacionado para a divulgação de diferentes propostas estéticas, tendo como único critério o reconhecimento da qualidade artística da obra, o que de resto é visível neste conjunto de telas que constituem esta exposição». Referindo-se a O Anjo que me guarda, a artista plástica refere que «tal como os homens, também os habitantes do Planeta dos Encantos (o mundo de fantasia que dá unidade à sua narrativa artística) têm um anjo. São apenas um pouco mais coloridos e rechonchudos, por vezes com formas inigualáveis, e cuidam e protegem, amparam e guardam com grande dedicação os habitantes e impulsionam-nos a serem bonzinhos e educados, limpinhos e bem cheirosos. Claro que há sempre aquelas personagens rebeldes que levam tudo na galhofa e que dão imenso que fazer aos pobrezinhos» – refere a pintora –, «mas para esses, há uns anjos com um perfil mais exigente, treinados para casos relutantes e difíceis e com permissão para exercer determinadas manobras, obviamente não oficiais...» Natural de Angola, Isabel Barbas nasceu em 1973 e desde muito nova demonstrou grande capacidade inventiva e especial apetência para as atividades de natureza artística. Segundo refere, as suas atividades lúdicas preferidas eram as que envolviam a utilização dos lápis, das tintas numa exploração apaixonada das cores e das formas para criar mundos de fantasia. A pintora é licenciada em Ciências Religiosas pela Faculdade de Teologia de Braga e foi professora durante três anos. A partir do ano 2005, frequentou várias formações artísticas na tentativa de encontrar o seu próprio estilo de pintar, mas foi a partir das vivências que recolheu na cidade chinesa de Shanghai, onde viveu e frequentou ações de formações de influência oriental, que viu surgir “um pequeno planeta suspenso num mundo imaginário, repleto de personagens brilhantes, coloridas e quase surreais”. Iniciou aí o processo de consolidação de um estilo artístico com uma dimensão espiritual muito própria e que pretende explorar também num livro de contos para adultos, com algumas das personagens que povoam o seu universo criativo. Isabel Barbas conta já com inúmeras participações em exposições, individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro.
O Anjo que me guarda é o título da exposição de pintura de Isabel Barbas que está patente ao público na Casa Municipal da Cultura de Cantanhede, desde o passado dia 26 de abril. A inauguração contou com a presença do vereador da Cultura, Pedro Cardoso, que na ocasião agradeceu à artista plástica «a sua disponibilidade em trazer de novo a Cantanhede mais uma série de trabalhos da sua extraordinária obra, depois do assinalável sucesso de O Planeta dos Retalhos, na Biblioteca Municipal, há dois anos atrás. É um privilégio para a autarquia poder voltar a apresentar esta narrativa artística tão singular e atraente, remetendo para um universo de magia, sonho, encantamento e aventura, através da conjugação de elementos plásticos fortes em jogos de cor e movimento por vezes surpreendentes». Segundo Pedro Cardoso, «o carácter distintivo da pintura de Isabel Barbas enquadra-se na filosofia da programação da Casa Municipal da Cultura, uma filosofia que vai no sentido de consolidar este espaço expositivo como equipamento cultural vocacionado para a divulgação de diferentes propostas estéticas, tendo como único critério o reconhecimento da qualidade artística da obra, o que de resto é visível neste conjunto de telas que constituem esta exposição».
Referindo-se a O Anjo que me guarda, a artista plástica refere que «tal como os homens, também os habitantes do Planeta dos Encantos (o mundo de fantasia que dá unidade à sua narrativa artística) têm um anjo. São apenas um pouco mais coloridos e rechonchudos, por vezes com formas inigualáveis, e cuidam e protegem, amparam e guardam com grande dedicação os habitantes e impulsionam-nos a serem bonzinhos e educados, limpinhos e bem cheirosos. Claro que há sempre aquelas personagens rebeldes que levam tudo na galhofa e que dão imenso que fazer aos pobrezinhos» – refere a pintora –, «mas para esses, há uns anjos com um perfil mais exigente, treinados para casos relutantes e difíceis e com permissão para exercer determinadas manobras, obviamente não oficiais...»
Natural de Angola, Isabel Barbas nasceu em 1973 e desde muito nova demonstrou grande capacidade inventiva e especial apetência para as atividades de natureza artística. Segundo refere, as suas atividades lúdicas preferidas eram as que envolviam a utilização dos lápis, das tintas numa exploração apaixonada das cores e das formas para criar mundos de fantasia.
A pintora é licenciada em Ciências Religiosas pela Faculdade de Teologia de Braga e foi professora durante três anos. A partir do ano 2005, frequentou várias formações artísticas na tentativa de encontrar o seu próprio estilo de pintar, mas foi a partir das vivências que recolheu na cidade chinesa de Shanghai, onde viveu e frequentou ações de formações de influência oriental, que viu surgir “um pequeno planeta suspenso num mundo imaginário, repleto de personagens brilhantes, coloridas e quase surreais”. Iniciou aí o processo de consolidação de um estilo artístico com uma dimensão espiritual muito própria e que pretende explorar também num livro de contos para adultos, com algumas das personagens que povoam o seu universo criativo.
Isabel Barbas conta já com inúmeras participações em exposições, individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro.