Mário Fresco expõe Heterónimos Frescos na Biblioteca Municipal de Cantanhede

A Biblioteca Municipal de Cantanhede tem patente ao público, até ao próximo dia 31 de maio, Heterónimos Frescos, exposição de pintura de Mário Fresco. No total são 24 trabalhos elaborados a partir de diversas técnicas e que têm em comum a utilização de cores fortes em jogos de contrastes a partir da articulação de figuras geométricas em jogos complexos que se assemelham a labirintos coloridos.

Mário Fresco nasceu em Toronto, Canadá, em 1976, e veio para Portugal ainda criança, tendo vivido grande parte da sua vida no distrito de Coimbra, porto de abrigo de uma carreira artística que está já referida em vários livros de arte e representada em coleções particulares, no país e no estrangeiro, nomeadamente França, Alemanha, Grécia, Itália, Espanha, Estados Unidos da América, Canadá, Japão e China.

Diplomado com os cursos de Desenhador Projetista, pela Escola Profissional Vasconcellos Lebre, e de Ação Educativa, pela Escola Superior da Educação de Coimbra, o pintor tem em desenvolvimento neste âmbito trabalhos artísticos para livros infantis e está a frequentar um Curso de Comunicação e Design Multimédia.

Desde 1995 participa em exposições coletivas e individuais, a nível nacional, internacional, sendo de destacar a presença na sua obra na Feira Internacional de Arte FIART€UROPA 2011, em Coimbra; na FIGARCO, na Figueira da Foz, em 2012, e na Casa Museu Mestre Adelino Ângelo, em Vieira do Minho. Foi ainda referenciado, entre outras, na publicação Mitos da Arte - Antologia de Pintores Portugueses Contemporâneos, editada em 2009 pela Chiado Editora e apresentada, no mesmo ano, no Museu Colecção Berardo – Arte Moderna e Contemporânea, em Lisboa.

Para além da participação em ateliês de pintura, escultura, fotografia e apresentações multimédia e da colaboração que presta na área de arquitectura, Mário Fresco é membro de várias associações culturais onde realiza workshops e outras atividades artísticas. O artista plástico identifica-se como um autodidata que demonstra, desde criança, uma grande paixão e interesse por todas as manifestações artísticas e culturais, particularmente pelas artes plásticas.

Segundo afirma, “ao longo da minha vida, tenho vindo a desenvolver um espírito artístico muito próprio, baseado no constante admirar de tudo o que me rodeia. E arredores! Assim, apaixono-me por vários conceitos artísticos e crio diversas linhas estéticas a fim de expor os múltiplos caminhos dos meus “EUS”. Seguir o instinto da Arte como linguagem universal é o que me interessa em cada peça. A arte da consciência pode não ter coerência: significa o significado por vocês dado.”