Presidente da CPCJ de CantanhedeFaleceu o Professor Jorge Santos O professor Jorge Santos, presidente da Comissão de Proteção Crianças e Jovens de Cantanhede, faleceu na manhã do dia 6 de Fevereiro, na sequência de um longo período de internamento nos Hospitais da Universidade de Coimbra. A notícia deixou consternada todos quantos privaram de perto com esta personalidade multifacetada que se distinguia pela sua entrega dedicação às causas em que acreditava, entre as quais a defesa dos direitos dos mais novos em situação de fragilidade social, desígnio a que se tem dedicado desde há muitos anos e que atingiu expressão institucional na CPCJ de Cantanhede. Reconhecendo isso mesmo, as comissões restrita e alargada da CPCJ aprovaram um voto de louvor ao professor Jorge Santos, caracterizando-o como o “mais ativo e proeminente elemento” e em que é sublinhada a “sua dimensão humana e o valor da sua entrega num voluntariado abnegado para acompanhar casos dramáticos que, infelizmente, também se têm registado na nossa comunidade”. O texto que fundamenta a distinção atribuída ao professor Jorge Santos refere que “a dedicação, disponibilidade e interesse com que desempenhou as suas funções tem ultrapassado largamente as exigências, quer ao serviço do Ministério da Educação, no início, quer depois enquanto representante da Assembleia Municipal, sendo reconhecido por todos na sua competência, espírito de iniciativa, atitude dialogante, envolvência e capacidade para identificar as melhores soluções para as situações difíceis que a comissão tem que resolver”. Conforme pode ler-se no documento, “o voto de louvor e homenagem ao professor Jorge Santos são mais que justos e merecidos, pelo contributo prestimoso e imprescindível que só uma pessoa com a sua formação, o seu carácter, a sua experiência profissional poderia dar à comissão, onde evidenciou uma competência técnica e aptidão, conhecimento, dedicação, enorme sensibilidade, tendo sido determinante para o sucesso do trabalho da CPCJ de Cantanhede, um trabalho de elevada exigência técnica, não só pelo número de casos, mas sobretudo pela diversidade e complexidade das situações acompanhadas”. Por outro lado, é destacado o seu «exemplo de cidadania, de espírito de serviço, de abnegação, camaradagem e de rigor ético», bem como «a enorme estima, reconhecimento, respeito e admiração que granjeou, quer da parte de quem com ele trabalhou no seio da comissão quer de todos os representantes das entidades/instituições que, direta ou indiretamente, participam na sua intervenção. O professor Jorge Santos é uma referência determinante para que a CPCJ de Cantanhede continue a perspetivar o futuro com mais esperança e confiança e para que a sua intervenção seja cada vez mais e melhor», conclui o texto do voto de louvor. Jorge Manuel da Cunha Santos (1950), professor aposentado, era atualmente o Presidente da CPCJ de Cantanhede. Em 1999, em representação do Ministério da Educação, integrou a então Comissão de Proteção de Menores. Como Presidente dessa Comissão, competiu-lhe fazer a instalação da então nova Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cantanhede tendo, desde então, assumido as funções de Secretário dessa CPCJ. Desde 2003, por força da sua aposentação, deixou de representar o Ministério da Educação passando a ser membro da CPCJ de Cantanhede por designações sucessivas da Assembleia Municipal, o que o fez com um elevado sentido de responsabilidade, de serviço e profissionalismo. Foi professor de Educação Especial durante 27 anos num percurso que incluiu a ARCIL, na Lousã, onde foi Coordenador Pedagógico e membro da Direção, a Divisão de Ensino Especial da Direção Geral do Ensino Básico e Secundário abrangendo toda a zona Centro do país, foi coordenador da Equipa de Ensino Especial de Cantanhede entre 1990 e 1996 e posteriormente, até 2001, foi o responsável pela Equipa de Coordenação dos Apoios Educativos dos concelhos de Cantanhede e Mira. Integrou a Equipa Multiprofissional de Diagnóstico e Encaminhamento do Centro de Saúde de Cantanhede entre 1991 e 2003 tendo procedido à observação, diagnóstico e posterior encaminhamento de cerca de 900 crianças e jovens. Entre 1994 e 2001 foi colaborador externo do Instituto de Inovação Educacional do Ministério da Educação, sendo autor de vários artigos e co-autor de 4 obras sobre Currículos Funcionais para alunos com graves problemas de cognição, editados pelo referido Instituto. No âmbito do Programa Helios integrou um grupo de peritos de vários países da União Europeia a quem competiu a análise de várias situações educacionais nos diferentes países que a compõem e a elaboração de conclusões/recomendações aos vários governos. Nos últimos anos lecionou cadeiras relacionadas com currículos funcionais em estabelecimentos de Ensino Superior e, atualmente, é responsável pela Redeinclusão, projeto que faz parte integrante da O.N.G. Cidadãos do Mundo e que visa o desenvolvimento da inclusão educativa e social das crianças e jovens em situação de vulnerabilidade ou marginalização, nomeadamente os que vivem em condições de privação ou abandono, os que são portadores de deficiência ou doenças graves e prolongadas, os refugiados, os que constituem minorias culturais e linguísticas e os que estão, por qualquer razão, excluídos de uma educação formal.
Presidente da CPCJ de CantanhedeFaleceu o Professor Jorge Santos
O professor Jorge Santos, presidente da Comissão de Proteção Crianças e Jovens de Cantanhede, faleceu na manhã do dia 6 de Fevereiro, na sequência de um longo período de internamento nos Hospitais da Universidade de Coimbra. A notícia deixou consternada todos quantos privaram de perto com esta personalidade multifacetada que se distinguia pela sua entrega dedicação às causas em que acreditava, entre as quais a defesa dos direitos dos mais novos em situação de fragilidade social, desígnio a que se tem dedicado desde há muitos anos e que atingiu expressão institucional na CPCJ de Cantanhede.
Reconhecendo isso mesmo, as comissões restrita e alargada da CPCJ aprovaram um voto de louvor ao professor Jorge Santos, caracterizando-o como o “mais ativo e proeminente elemento” e em que é sublinhada a “sua dimensão humana e o valor da sua entrega num voluntariado abnegado para acompanhar casos dramáticos que, infelizmente, também se têm registado na nossa comunidade”.
O texto que fundamenta a distinção atribuída ao professor Jorge Santos refere que “a dedicação, disponibilidade e interesse com que desempenhou as suas funções tem ultrapassado largamente as exigências, quer ao serviço do Ministério da Educação, no início, quer depois enquanto representante da Assembleia Municipal, sendo reconhecido por todos na sua competência, espírito de iniciativa, atitude dialogante, envolvência e capacidade para identificar as melhores soluções para as situações difíceis que a comissão tem que resolver”.
Conforme pode ler-se no documento, “o voto de louvor e homenagem ao professor Jorge Santos são mais que justos e merecidos, pelo contributo prestimoso e imprescindível que só uma pessoa com a sua formação, o seu carácter, a sua experiência profissional poderia dar à comissão, onde evidenciou uma competência técnica e aptidão, conhecimento, dedicação, enorme sensibilidade, tendo sido determinante para o sucesso do trabalho da CPCJ de Cantanhede, um trabalho de elevada exigência técnica, não só pelo número de casos, mas sobretudo pela diversidade e complexidade das situações acompanhadas”.
Por outro lado, é destacado o seu «exemplo de cidadania, de espírito de serviço, de abnegação, camaradagem e de rigor ético», bem como «a enorme estima, reconhecimento, respeito e admiração que granjeou, quer da parte de quem com ele trabalhou no seio da comissão quer de todos os representantes das entidades/instituições que, direta ou indiretamente, participam na sua intervenção. O professor Jorge Santos é uma referência determinante para que a CPCJ de Cantanhede continue a perspetivar o futuro com mais esperança e confiança e para que a sua intervenção seja cada vez mais e melhor», conclui o texto do voto de louvor.
Jorge Manuel da Cunha Santos (1950), professor aposentado, era atualmente o Presidente da CPCJ de Cantanhede.
Em 1999, em representação do Ministério da Educação, integrou a então Comissão de Proteção de Menores. Como Presidente dessa Comissão, competiu-lhe fazer a instalação da então nova Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cantanhede tendo, desde então, assumido as funções de Secretário dessa CPCJ. Desde 2003, por força da sua aposentação, deixou de representar o Ministério da Educação passando a ser membro da CPCJ de Cantanhede por designações sucessivas da Assembleia Municipal, o que o fez com um elevado sentido de responsabilidade, de serviço e profissionalismo.
Foi professor de Educação Especial durante 27 anos num percurso que incluiu a ARCIL, na Lousã, onde foi Coordenador Pedagógico e membro da Direção, a Divisão de Ensino Especial da Direção Geral do Ensino Básico e Secundário abrangendo toda a zona Centro do país, foi coordenador da Equipa de Ensino Especial de Cantanhede entre 1990 e 1996 e posteriormente, até 2001, foi o responsável pela Equipa de Coordenação dos Apoios Educativos dos concelhos de Cantanhede e Mira.
Integrou a Equipa Multiprofissional de Diagnóstico e Encaminhamento do Centro de Saúde de Cantanhede entre 1991 e 2003 tendo procedido à observação, diagnóstico e posterior encaminhamento de cerca de 900 crianças e jovens.
Entre 1994 e 2001 foi colaborador externo do Instituto de Inovação Educacional do Ministério da Educação, sendo autor de vários artigos e co-autor de 4 obras sobre Currículos Funcionais para alunos com graves problemas de cognição, editados pelo referido Instituto.
No âmbito do Programa Helios integrou um grupo de peritos de vários países da União Europeia a quem competiu a análise de várias situações educacionais nos diferentes países que a compõem e a elaboração de conclusões/recomendações aos vários governos.
Nos últimos anos lecionou cadeiras relacionadas com currículos funcionais em estabelecimentos de Ensino Superior e, atualmente, é responsável pela Redeinclusão, projeto que faz parte integrante da O.N.G. Cidadãos do Mundo e que visa o desenvolvimento da inclusão educativa e social das crianças e jovens em situação de vulnerabilidade ou marginalização, nomeadamente os que vivem em condições de privação ou abandono, os que são portadores de deficiência ou doenças graves e prolongadas, os refugiados, os que constituem minorias culturais e linguísticas e os que estão, por qualquer razão, excluídos de uma educação formal.