Presidente da Assembleia centra discurso na saúde do concelho

O encerramento da consulta aberta em Cantanhede e a falta de resposta do Governo às reivindicações do Município de Cantanhede voltou a ser o tema central no discurso de João Moura, presidente da Assembleia Municipal na Cerimónia Solene Comemorativa do Feriado Municipal.  Manifestando-se indignado com tal situação, o ex-presidente do executivo camarário recordou que “o Ministério da Saúde fechou um serviço que em 2007, por acordo entre o Município de Cantanhede e o Ministério da Saúde, substituiu a urgência básica que existia no Hospital Arcebispo João Crisóstomo”. 

Segundo João Moura, "a Consulta Aberta foi encerrada pelo Ministério da Saúde, através da ARS – Administração Regional de Saúde, muito antes da crise pandémica, por decisão unilateral sem que a Câmara Municipal tenha sido consultada, rompendo-se assim uma relação de diálogo e de estreita colaboração, à época materializada na celebração de protocolos entre as duas entidades públicas”.

O atual presidente do órgão deliberativo da autarquia considera que “o serviço existente é altamente deficiente e não cumpre com os pressupostos do protocolo que esteve na base da criação da Consulta Aberta" e deixou “um apelo para que aqueles que ainda não subscrevam a petição, o façam, podem fazê-lo no Portal da AR, e desta forma deixarem bem expresso o descontentamento da população da nossa região.
Estamos por isso, todos convocados. Saibamos estar à altura das nossas responsabilidades. Como cidadãos, saibamos exercer o nosso direito e dever de cidadania não deixando que os outros decidam por nós”, referiu.