Realizou-se a 8 de julho, no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede, a conferência “A Terra e o Mar: conversas sobre a Arte Xávega”. Foi oradora na sessão Maria Carlos Chieira Pêgo, Chefe da Divisão de Cultura e Desporto, na Câmara Municipal de Cantanhede e diretora do Museu da Pedra, tendo a iniciativa surgido no âmbito do projeto concelhio Tardes Comunitárias: Dar + Vidas aos Anos. A sessão foi presidida pelo Vereador da Cultura, Pedro Cardoso, que para além de fazer «um balanço positivo do projeto Tardes Comunitárias, bem evidenciado pela forte adesão, com o objetivo de promover a participação ativa e saudável, visando melhorar a qualidade de vida, bem-estar físico, social e mental, dos seus destinatários, assim como facultar o acesso a atividades culturais e desportivas, fomentando a participação social e cívica, bem como a troca de experiências, a partilha de ideias, conhecimentos e momentos de convívio». O edil destacou ainda o interesse da temática deste «tipo de pesca tradicional, a Arte-Xávega, única e fascinante, património cultural marítimo, do maior interesse turístico, histórico, etnográfico, e com enorme potencial económico e turístico futuro». No decurso da sessão, na qual estiveram presentes mais de 70 pessoas, foi inaugurada a exposição de pintura “100 Anos de Cultura Xávega na Praia da Tocha”, da pintora Stella Maris Vallejo. Sobre Maria Carlos Pêgo Maria Carlos Pêgo é Licenciada em Arqueologia e em História da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e é mestranda em Lazer, Património e Desenvolvimento pela mesma Faculdade. Possui o Curso Superior de Restauracion Arquitectonica y Nuevas Tecnologias: Láser, de pela E.T.S. Arquitectura, Facultat de Ciencias de la Universidad de Valladolid e o Curso de E-Learning “Inventário de Património Cultural Imaterial" co-realizado entre a Universidade Aberta e a Direção--Geral do Património Cultural. Maria Carlos Pêgo abordou na sua apresentação vários aspetos relacionados com a Arte- Xávega e a forma como esta atividade se desenvolveu ao longo de mais de 2 séculos e se realiza ainda em várias povoações do litoral português, nomeadamente na Praia da Tocha. Sobre Maris Vallejo Stella Maris Vallejo nasceu em Buenos Aires, Argentina e desde cedo que possui uma intensa ligação com o mar e com as atividades piscatórias. Ao serviço das Nações Unidas, Stella Maris Vallejo tem visitado e trabalhado em inúmeros países costeiros, dando aí assistência técnica na sua área profissional, com especial atenção à formação de pessoal. Atualmente a autora está reformada, facto que não a impediu de se dedicar à pintura. Filha de uma pintora profissional, L. Garcia Dimmer, Stella Maris Vallejo nunca estudou pintura e assume-se como pintora autodidata que nutre profundo respeito e admiração pela “gente do mar”. Reside há vários anos em Cascais e depois de uma longa pausa associada à sua vida profissional, foi aí que recomeçou a pintar. Stella Maris Vallejo expôs no Museu do Mar Rei D. Carlos, em Cascais, de 16 de novembro de 2012 a 6 de janeiro de 2013, no Museu de Marinha em Lisboa; nas XII e XIII Exposições de Artes Plásticas, O Mar e Motivos Marítimos, organizadas pela Academia de Marinha nos anos 2012 e 2014 e ainda na Livraria Sá da Costa, em Lisboa, com o patrocínio do Coro Mútua dos Pescadores/Ponto Seguro, em março de 2013. Sobre a exposição “100 Anos de Cultura Xávega na Praia da Tocha” Composta por 17 trabalhos de pintura, a temática da exposição “100 Anos de Cultura Xávega na Praia da Tocha” incide na Cultura Xávega na Praia da Tocha. A pintora retratou nos seus trabalhos cenas relacionadas com as vivências dos pescadores e veraneantes, de outrora e da atualidade, desta pequena povoação costeira. Na mostra encontram-se pinturas que espelham antigos costumes da Praia da Tocha, como o do “banho santo”, a visita das famílias à praia, o ritual das batatas assadas na areia ou temas mais modernos como os palheiros ou alguns momentos da faina dos barcos ainda ativos, o “Pouca sorte” e o “Infante D. Henrique”, entre outros.
Realizou-se a 8 de julho, no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede, a conferência “A Terra e o Mar: conversas sobre a Arte Xávega”. Foi oradora na sessão Maria Carlos Chieira Pêgo, Chefe da Divisão de Cultura e Desporto, na Câmara Municipal de Cantanhede e diretora do Museu da Pedra, tendo a iniciativa surgido no âmbito do projeto concelhio Tardes Comunitárias: Dar + Vidas aos Anos.
A sessão foi presidida pelo Vereador da Cultura, Pedro Cardoso, que para além de fazer «um balanço positivo do projeto Tardes Comunitárias, bem evidenciado pela forte adesão, com o objetivo de promover a participação ativa e saudável, visando melhorar a qualidade de vida, bem-estar físico, social e mental, dos seus destinatários, assim como facultar o acesso a atividades culturais e desportivas, fomentando a participação social e cívica, bem como a troca de experiências, a partilha de ideias, conhecimentos e momentos de convívio». O edil destacou ainda o interesse da temática deste «tipo de pesca tradicional, a Arte-Xávega, única e fascinante, património cultural marítimo, do maior interesse turístico, histórico, etnográfico, e com enorme potencial económico e turístico futuro».
No decurso da sessão, na qual estiveram presentes mais de 70 pessoas, foi inaugurada a exposição de pintura “100 Anos de Cultura Xávega na Praia da Tocha”, da pintora Stella Maris Vallejo.
Sobre Maria Carlos Pêgo
Maria Carlos Pêgo é Licenciada em Arqueologia e em História da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e é mestranda em Lazer, Património e Desenvolvimento pela mesma Faculdade. Possui o Curso Superior de Restauracion Arquitectonica y Nuevas Tecnologias: Láser, de pela E.T.S. Arquitectura, Facultat de Ciencias de la Universidad de Valladolid e o Curso de E-Learning “Inventário de Património Cultural Imaterial" co-realizado entre a Universidade Aberta e a Direção--Geral do Património Cultural.
Maria Carlos Pêgo abordou na sua apresentação vários aspetos relacionados com a Arte- Xávega e a forma como esta atividade se desenvolveu ao longo de mais de 2 séculos e se realiza ainda em várias povoações do litoral português, nomeadamente na Praia da Tocha.
Sobre Maris Vallejo
Stella Maris Vallejo nasceu em Buenos Aires, Argentina e desde cedo que possui uma intensa ligação com o mar e com as atividades piscatórias. Ao serviço das Nações Unidas, Stella Maris Vallejo tem visitado e trabalhado em inúmeros países costeiros, dando aí assistência técnica na sua área profissional, com especial atenção à formação de pessoal. Atualmente a autora está reformada, facto que não a impediu de se dedicar à pintura.
Filha de uma pintora profissional, L. Garcia Dimmer, Stella Maris Vallejo nunca estudou pintura e assume-se como pintora autodidata que nutre profundo respeito e admiração pela “gente do mar”. Reside há vários anos em Cascais e depois de uma longa pausa associada à sua vida profissional, foi aí que recomeçou a pintar.
Stella Maris Vallejo expôs no Museu do Mar Rei D. Carlos, em Cascais, de 16 de novembro de 2012 a 6 de janeiro de 2013, no Museu de Marinha em Lisboa; nas XII e XIII Exposições de Artes Plásticas, O Mar e Motivos Marítimos, organizadas pela Academia de Marinha nos anos 2012 e 2014 e ainda na Livraria Sá da Costa, em Lisboa, com o patrocínio do Coro Mútua dos Pescadores/Ponto Seguro, em março de 2013.
Sobre a exposição “100 Anos de Cultura Xávega na Praia da Tocha”
Composta por 17 trabalhos de pintura, a temática da exposição “100 Anos de Cultura Xávega na Praia da Tocha” incide na Cultura Xávega na Praia da Tocha. A pintora retratou nos seus trabalhos cenas relacionadas com as vivências dos pescadores e veraneantes, de outrora e da atualidade, desta pequena povoação costeira. Na mostra encontram-se pinturas que espelham antigos costumes da Praia da Tocha, como o do “banho santo”, a visita das famílias à praia, o ritual das batatas assadas na areia ou temas mais modernos como os palheiros ou alguns momentos da faina dos barcos ainda ativos, o “Pouca sorte” e o “Infante D. Henrique”, entre outros.