“Deteção e Intervenção nos Maus Tratos/Abuso Infantil” foi o tema da ação de formação que decorreu no auditório do Museu da Pedra, das 9h30 às 17h30, no passado dia 17 julho. Promovida pela CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cantanhede e que conta com a parceria da Câmara Municipal e da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), a sessão foi orientada por Fátima Duarte, interlocutora da CNPCJR – Comissão Nacional para a CPCJ-Cantanhede, formada em Psicopedagogia, Mestre em Ciências da Educação, Pós-Graduada em Direito de Menores, Especializada em Maus Tratos Contra Crianças, pela Faculdade de Medicina do Porto e Ciências Médico-Legais, membro e formadora da CNPCJR, tendo como principais destinatários os técnicos da ação social, os agentes educativos, os encarregados de educação e todas as pessoas que se interessam por esta matéria. Esta formação teve como objetivos principais desenvolver um olhar crítico, reflexivo e treinado sobre indicadores, marcas e sinais de maus-tratos nas crianças e jovens e as suas causas eventuais e reais, bem como refletir sobre procedimentos de proteção face à identificação de situações de maus-tratos nas crianças e jovens. Segundo o presidente da CPCJ de Cantanhede, Pedro Cardoso, «a prevenção de qualquer forma de violência exercida sobre as crianças e jovens diz respeito a todos nós. E por isso, a CPCJ de Cantanhede, enquanto representação da comunidade que cuida das suas crianças, continua a manter na sua agenda a aposta na prevenção dos maus-tratos a que muitas crianças e jovens ainda são sujeitos. Porque é em conjunto que pode começar a dar-se a volta a este problema, tornando o esforço cada vez mais transversal e eficaz na sociedade.» O edil sublinhou ainda, «esta formação feita em dois momentos, constituiu mais uma boa oportunidade para pensar, informar e dar visibilidade a um tema que importa a todos nós e ao futuro melhor que queremos construir.» Os maus-tratos têm que acabar! Os maus-tratos matam a qualidade da infância, da qual depende a qualidade humana. A OMS já assumiu a violência como um dos mais graves problemas de saúde pública pela sua dimensão e consequências a curto, médio e longo prazo e “a melhor forma de a combater é impedir que aconteça”. Com este segundo módulo da formação “Deteção e Intervenção nos Maus Tratos/Abuso Infantil”, pretendeu-se consciencializar a comunidade para a importância da prevenção neste domínio, através do reforço do papel das entidades com responsabilidades em matéria de infância e juventude, no sentido de sistematizar técnicas e procedimentos que permitam diagnosticar o mais precocemente possível a violação dos direitos das crianças e jovens e atuar atempadamente para garantir a sua proteção. O balanço destes dois módulos de formação foi bastante positivo e registou uma participação muito significativa.
“Deteção e Intervenção nos Maus Tratos/Abuso Infantil” foi o tema da ação de formação que decorreu no auditório do Museu da Pedra, das 9h30 às 17h30, no passado dia 17 julho.
Promovida pela CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cantanhede e que conta com a parceria da Câmara Municipal e da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), a sessão foi orientada por Fátima Duarte, interlocutora da CNPCJR – Comissão Nacional para a CPCJ-Cantanhede, formada em Psicopedagogia, Mestre em Ciências da Educação, Pós-Graduada em Direito de Menores, Especializada em Maus Tratos Contra Crianças, pela Faculdade de Medicina do Porto e Ciências Médico-Legais, membro e formadora da CNPCJR, tendo como principais destinatários os técnicos da ação social, os agentes educativos, os encarregados de educação e todas as pessoas que se interessam por esta matéria.
Esta formação teve como objetivos principais desenvolver um olhar crítico, reflexivo e treinado sobre indicadores, marcas e sinais de maus-tratos nas crianças e jovens e as suas causas eventuais e reais, bem como refletir sobre procedimentos de proteção face à identificação de situações de maus-tratos nas crianças e jovens.
Segundo o presidente da CPCJ de Cantanhede, Pedro Cardoso, «a prevenção de qualquer forma de violência exercida sobre as crianças e jovens diz respeito a todos nós. E por isso, a CPCJ de Cantanhede, enquanto representação da comunidade que cuida das suas crianças, continua a manter na sua agenda a aposta na prevenção dos maus-tratos a que muitas crianças e jovens ainda são sujeitos. Porque é em conjunto que pode começar a dar-se a volta a este problema, tornando o esforço cada vez mais transversal e eficaz na sociedade.»
O edil sublinhou ainda, «esta formação feita em dois momentos, constituiu mais uma boa oportunidade para pensar, informar e dar visibilidade a um tema que importa a todos nós e ao futuro melhor que queremos construir.»
Os maus-tratos têm que acabar! Os maus-tratos matam a qualidade da infância, da qual depende a qualidade humana. A OMS já assumiu a violência como um dos mais graves problemas de saúde pública pela sua dimensão e consequências a curto, médio e longo prazo e “a melhor forma de a combater é impedir que aconteça”.
Com este segundo módulo da formação “Deteção e Intervenção nos Maus Tratos/Abuso Infantil”, pretendeu-se consciencializar a comunidade para a importância da prevenção neste domínio, através do reforço do papel das entidades com responsabilidades em matéria de infância e juventude, no sentido de sistematizar técnicas e procedimentos que permitam diagnosticar o mais precocemente possível a violação dos direitos das crianças e jovens e atuar atempadamente para garantir a sua proteção.
O balanço destes dois módulos de formação foi bastante positivo e registou uma participação muito significativa.